sexta-feira, 20 de maio de 2011

ARTE AFRICANA, HISTORIA E ESCULTURA

A Palanca Negra Gigante

A Palanca Negra Gigante é uma rara espécie de antílope, única ao mundo, que tem como berço a Província de Malanje.
Pensava-se que a espécie se fosse extinta, fruto da guerra que por longos anos assolou o nosso imenso e magnífico País. Pela primeira vez, em 2006, Pedro Vaz Pinto, director luso-angolano da Fundação Kissama e professor do Centro de Estudos e Investigação Cientifica da Universidade Católica de Angola (UCAN), fotografou um grupo no parque de Cangandala. Tratou-se então do eterno retorno deste esplendido e magnífico antílope ao seu berço natal.

Os angolanos nutrem um grande respeito por este animal, que segundo a mitologia africana, é símbolo de vivacidade, velocidade e beleza: talvez seja esta uma das grandes razões que fez com que não obstante a guerra, tenha conseguido sobreviver.

Até ao terceiro ano de idade, machos e fêmeas são muito semelhantes, até que os machos começam a se tornar escuros e os chifres a crescerem em maneira desproporcionada. Um macho adulto mede 116-150 cm e pesa mais ou menos 240 kg, enquanto que as fêmeas permanecem pequenas.

Os machos são pretos, as fêmeas castanhas. Sejam os machos que as fêmeas depois dos dois meses de idade, apresentam o rosto branco, com riscas pretas que vão dos olhos até ao lado da boca e da base dos chifres ao centro das sobrancelhas.

Ambos os sexos possuem chifres: nos machos são curvos a meia lua e atingem 165 cm de cumprimento, nas fêmeas são quase direitas e compridas ao maximo 1 metro. Para os machos, os chifres constituem instrumentos de combates, que raramente são mortais à semelhança dos combates entre touros.

A Palanca Negra Gigante tende a viver próximo das fontes de água. Nutre-se somente de ervas que atingem os 4 e 14 cm.
A Palanca Negra Gigante é o símbolo da equipa nacional de Futebol e das linhas aéreas angolanas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

FUSCA A ARTE POPULAR

FUSCA ainda é usado como modelo em peças que classifico como sendo de arte popular,um exemplo disto são: oficinas, borracharias, lojas de autopeças, casas de escapamentos, lava-rápidos, auto-escolas, são os locais onde freqüentemente encontramos pinturas de FUSCAS, Kombis, Karmann-Ghias, etc... Existem, porém, locais inusitados, como estampas de camisetas, adesivos , decorativos,roupas em geral, chaveiros,miniaturas e até mesmo os vários clubes do fusca , e assim por diante. Assim sendo, é só ficar alerta que é possível descobrir FUSCAS por toda a parte.

Bom, o Fusca foi um veiculo que foi criado com o intuito de ser um automóvel para a segunda guerra mundial, o seu processo de criação envolveu vários fatores como ser um carro leve, eficaz e ter um ótimo motor a pedido de Hitler.

   O Fusca não foi sempre o mais barato dos carros, como pode-se pensar à princípio, e de fato vendeu pouco nos primeiros anos de importação/produção na maioria dos diversos países onde a Volkswagen se instalou. Em 1949, por exemplo, a Volkswagen firmou um acordo com a americana Chrysler para usar a rede de concessionárias desta última para vender o Fusca. No ano inteiro apenas dois carros foram vendidos nos EUA.
   O Fusca por ser um carro feito para a segunda guerra mundial se sobrepôs e foi usado até por Hitler, pois alem de ser um automóvel de características impressionante o fusca no seu lançamento era um automóvel espaçosos onde carrega até cinco pessoas com uma grande acomodação. Hitler fez algumas modificações no seu fusca de passeio como diminuir o tamanho do seu motor e colocando alguns acessórios como metralhadoras sub automáticas.
   A partir de 1950, o Fusca começou a ser vendido no Brasil. Chegando pelo porto de Santos, as trinta primeiras unidades foram logo vendidas a família Matarazzo foi uma das primeiras a comprar. O carro vinha desmontado da Alemanha ou em kits "CKD", "Completely Knocked Down", e curiosamente não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor mesmo grupo dono da Brastemp, por exemplo. O modelo importado era o conhecido "Split Window", com vidro traseiro dividido em dois, modelo Export (havia o Standard, mais simples, nunca trazido para o Brasil). Após toda essa trajetória o fusca foi lançado em vários modelos para algumas finalidades como carro de corrida, carro baja, e até como gaiola. Após todo esse desfecho o fusca foi parado de ser fabricado, e em 1994 a Volkswagen lançou o New Beetle que esta até hoje no mercado brasileiro.                                                                                                                                



Móveis e acessórios feitos com materiais reciclados são expostos em Londres

só de shows de música vivem os festivais de verão ingleses. Esse ano, o City of London Festival, entre as mais variadas opções culturais,o [Re]Design, empreendimento social que visa a propagação de ações sustentáveis através do design. Instalada em uma praça no centro da cidade (New Street Square), a mostra instigou a curiosidade de quem passou por lá, pois os móveis e acessórios de decoração expostos foram feitos com material reciclado a partir de garrafas plásticas e de vidro, caixas de papelão, carrinho de supermercado e até mesmo uma caçamba de coleta de lixo.
O nome da exposição é questionador, pois diariamente geramos uma quantidade desnecessária de lixo, sem pensar que parte dele pode se transformar em novos e surpreendentes objetos. O objetivo da mostra é fazer com que as pessoas olhem para o lixo de maneira diferente e percebam que a mudança pode vir de detalhes inusitados. Outro problema levantado pelos designers que participam da exposição é o olhar do consumidor em relação a produtos reciclados. Ao contrário do que muitos imaginam, essas peças possuem qualidade e são tão charmosas quanto qualquer outro móvel desenhado por designers. “Bom design não precisa custar nada ao planeta”, disse Aaron Moore, designer participante da mostra. Outra mostra que acontece em Londres faz uma homenagem ao designer espanhol Javier Mariscal, criador do bonequinho Cobi, mascote das Olimpíadas de Barcelona.

VIDRO DE MURANO,

A técnica conhecida como murano tem início na Itália, em tempos distantes, particularmente em Veneza. Esta concepção artesanal da arte do vidro era restrita a algumas famílias tradicionais, as quais transmitiam de geração em geração esta ciência milenar, com todos os seus meandros secretos. Mesmo atualmente vêem-se os mesmos grupos familiares cultivando este ofício, residentes no mesmo lugar onde estas pessoas foram exiladas, em 1291, para que não se perdesse o segredo desta tarefa artesanal, na ilha Murano.

Vaso em Vidro Murano
Assim, as famílias tinham que permanecer nesta localidade, sem jamais deixá-la, sob pena de perder a própria vida, sob o domínio dos governantes venezianos. O fato é que esta forma de soprar o vidro e, desta forma, produzir peças de rara beleza, foi cada vez mais aperfeiçoada pelas fundições, processo estimulado pelo espírito competitivo que reinava entre as casas produtoras do Murano. Os produtores começam como principiantes e depois de muito labor e inventividade eles se transformam em mestres.
As famílias de artesãos buscam sempre formatos e cores originais para obterem vidros cada vez mais belos. Os Barovier são considerados os mais criativos e conhecidos por suas obras, seja pelos vidros límpidos, esmaltados em tons azuis, vidros madrepérola, ou pelos vidros avermelhados corneliano e murrini, que conferem ao material um aspecto semelhante ao do mosaico.
Do mecanismo de fusão dos metais até a conclusão da produção do murano, podem transcorrer três dias, variando conforme o nível de dificuldade oferecido pela peça. Antes de tudo o material concreto, como a areia de quartzo e o chumbo, dentre outros, são dispostos em um forno a uma temperatura de quase 1.500 graus centígrados, convertendo-se em uma substância em estado de brasa.
O próximo passo consiste em extrair esta massa com um instrumento intitulado ‘cana’ de assopro. Ela esfria também no interior de um forno, o qual diminui o calor aos poucos, até que o material resultante possa ser manipulado pelo artesão, quando se encontra por volta de 1.250 graus. Este processo se desenrola mais ou menos por 20 a 40 minutos, mas às vezes é possível transcender uma hora, em virtude de elementos mínimos do desenho. O produto final é então burilado – uma tarefa que leva de três a quatro horas para ser realizada.

Colar em Vidro Murano
Ver as peças fundidas no fogo e nele modeladas é um evento de rara beleza. Esta produção é sempre tão requerida por aqueles que desejam enriquecer o ambiente, muitas vezes com peças exclusivas, no formato e nas tonalidades, criando assim uma atmosfera elegante e sofisticada, que não se admira esta arte ter transformado Veneza em uma cidade rica e poderosa já nos primórdios desta técnica.
Esta técnica foi trazida para o Brasil nos anos 50, cabendo aos irmãos Antonio Carlos e Paulo Molinari serem os responsáveis pelo desenvolvimento desta técnica nas terras brasileiras. Eles foram aprendizes do mestre italiano Aldo Bonora, que havia adaptado uma fábrica de vidro não mais utilizada para iniciar a elaboração de obras em murano. Os irmãos logo demonstraram todo o talento que possuíam, edificando algum tempo depois sua própria produtora desta arte do vidro, a Molinari Design, que não tardou a se expandir.

BERNUNÇA - FOLCLORE CATARINENSE

 BERNUNÇA

 Animal fantástico do folclore catarinense, personagem na dança do boi-de-mamão, vivificado por dois ou mais indivíduos sob uma armação de madeira coberta por um pano colorido e munida de uma cabeçorra com uma grande mandíbula móvel por onde se "engolem" pessoas.
Segundo Cascudo, proveniente de abrenuntìo "renuncio (ao diabo)", termo de esconjuro, donde também as formas abernunça, abernúncia, abrenunza, bermunça, bernunça, bernunza, brenunça, brenúncia e brenunza.

IGREJA NOSSA SENHORA DA LAPA- RIBEIRÃO DA ILHA-FLORIANÓPOLIS

Igreja Nossa Senhora da Lapa - Ribeirão da Ilha

A Igreja Nossa Senhora da Lapa foi construída entre 1763 e 1806 construída pelos senhores e seus escravos, com pedra, cal e azeite de baleia, ...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

HINO OFICIAL DE FLORIANOPOLIS, DE AUTORIA DE CLAUDIO ALVIM BARBOSA(ZININHO)

Um pedacinho de terra,perdido no mar!...
Num pedacinho de terra,
beleza sem par...
Jamais a naturezareuniu tanta beleza
jamais algum poeta
teve tanto para cantar
Num pedacinho de terrabelezas sem par!
Ilha da moça faceira,
da velha rendeira tradicional
Ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira
vou ler meu jornal.
Tua lagoa formosaternura de rosa
poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa
sestrosa, dengosa
vem se espelhar...